Nascimentos de SC caem mais do que a média nacional, mas as mães estrangeiras crescem no estado

Em 2023, 96.602 bebês nasceram em Santa Catarina. Em vista do ano anterior, onde 98.181 nascidos vivos foram registrados no estado, houve uma queda de 1,6%, acima da média nacional de 0,7%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, mais crianças de mães estrangeiras nasceram no estado, com 1.529 registros, um número que representa um crescimento de 6,2% em comparação com 2022.

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O estado faz parte das 18 unidades da federação que tiveram uma queda no número de nascimento. Os dados consideram as crianças nascidas em 2023 e registradas até o primeiro trimestre do mesmo ano. Havia 1.579 nascimentos vivos. O cenário é menos próspero em comparação com 2022, desde este ano, a Santa Catarina foi a única com um aumento no número de nascimentos, juntamente com Mato Grosso.

Isso significa que, após a alta, o estado tem uma queda de nascimento em 2023, como aconteceu em 2020 (-0,2%) e 2021 (-1,8%). Uma curiosidade é que maio foi o mês com mais bebês nascidos em Santa Catarina, um mês em que 9.017 nascimentos foram registrados, enquanto novembro foi o mês com menos nascidos vivos, quando 7.067.

Mães estrangeiras

Em 2023, 1.529 bebês eram mães estrangeiras, representando 1,6% do total. A proporção é mais de três vezes maior que 2017, quando eles foram apenas 0,5% do total.

Também aumentou a proporção de filhos de mães que vieram de outros estados, com o proeminente Paraná, que passou de 2,2% em 2022 para 2,5% em 2023. No total, havia 8.790 filhos nascidos com mães de Paraná. Gaucho (7,8%), Paulistas (3,3%), Pará (2,5%) e estrangeiros (1,6%) são aqueles que tiveram a maioria das crianças em Santa Catarina em 2023.

A Santa Catarina teve a menor porcentagem de mães nascidas de menos de 15 anos no Brasil em 2023. Houve 215 nascimentos, 13 a menos do que no ano anterior. Com relação às mães que tinham até 19 anos, a Santa Catarina teve a segunda menor porcentagem, com 7.818 nascimentos. Este foi o terceiro ano consecutivo de outono.

Os números mostram uma tendência de nascidos vivos com mães adultas jovens. Havia 25.821 nascimentos vivos com mães de 25 a 29 anos. No entanto, a proporção de nascimentos vivos com mães de até 29 anos se retiraram de 57,6% para 57,1%.

Por outro lado, o número de crianças nascidas de mães 45 anos ou cresceu em comparação com 2022, com 27 nascimentos.

Casamentos cresceram, mas se divorciaram também

Cerca de 35.658 casamentos civis foram realizados no estado em 2023, colocando a Santa Catarina como a oitava unidade da Federação no número de casamento registrada este ano. O número representa um aumento de 0,1%, com 30 casamentos a mais do que em 2022, com um crescimento pelo terceiro ano consecutivo.

Os dados da IBGE também mostram que a população de Santa Catarina prefere se casar em dezembro. Isso se deve ao fato de que 10,5% das celebrações foram este mês, 360 a mais do que em relação a 2022. E fevereiro é o menor que o Santa Catarina para casamentos, com pouco mais de dois mil comemorados.

Entre o mesmo povo -sexo, a porcentagem caiu. Houve 523 casamentos: em 2022, havia 522. No entanto, o casamento civil entre homens aumentou, 42% do total. Apesar dos dados, desde 2019, há uma predominância de casamentos entre as mulheres em Santa Catarina.

No estado, os casamentos geralmente duram 14,9 anos, excedendo a média nacional de 13,8 anos. O número também pode estar relacionado ao número de divórcios em Santa Catarina, pois houve um crescimento de 5,1% em comparação com 2022. Segundo os dados do IBGE, foi o sexto ano consecutivo de um aumento nos divórcios no estado de Santa Catarina. No total, havia 16.764 separações formais.

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