O SC tinha uma taxa de vacância mais baixa (FOTO: NSC FILE)
A Santa Catarina retomou a liderança nacional como o estado com a menor taxa de desemprego no país no primeiro trimestre deste ano. Os dados são da pesquisa nacional de famílias contínuas (PNA contínua) e foram publicadas na sexta -feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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De acordo com os dados, apenas 3% da força de trabalho de Santa Catarina está desempregada. O indicador representa uma queda de 21% em comparação com o primeiro trimestre de 2024 e foi a terceira maior queda do país, apenas atrás de Espírito Santo e Bahia.
Os dados analisados pela Federação de Associações de Negócios de Santa Catarina (FACISC) mostram que o resultado está associado principalmente à queda significativa no número de pessoas desempregadas em Santa Catarina. Com relação ao primeiro trimestre, as pessoas que estavam desempregadas, mas que procuraram emprego no estado caíram de 161.000 para 128.000, uma redução de aproximadamente 20%.
A queda no número de pessoas desempregadas ocorreu em todos os níveis de educação. A maior redução ocorreu no grupo de pessoas com uma escola primária e incompleta completa.
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Dados do setor
O comércio foi o setor que teve o maior crescimento no número de pessoas empregadas que pelo menos concluíram a escola primária para concluir ou incompleta o ensino médio.
– Podemos destacar o crescimento de 10% no comércio de supermercados e hipermercados, a atividade, que era até um líder nacional de volume de vendas no primeiro trimestre, destaca o presidente da Fazisc, Elson Otto.
A indústria de Santa Catarina também ajudou a fornecer bons números no mercado de trabalho. Os setores que mais crescem eram matar, produtos de metal, serrarias, recipientes de papel e máquinas e equipamentos.
Nos serviços, o destaque foi o crescimento do trabalho em restaurantes e similares e em serviços domésticos.
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Além da liderança da taxa de desemprego, a Santa Catarina manteve o primeiro lugar como a economia menos informal do país: 25,3% da população empregada está em informalidade (aproximadamente 1 milhão de pessoas), enquanto a média brasileira é de 38%.
Cenário
Em comparação entre todos os estados, 12 unidades de federação aumentaram na taxa de desemprego, enquanto nas outras 15 unidades o indicador permaneceu estável. O maior aumento na taxa de vagas foi em Piauí, onde a taxa aumentou de 7,5% para 10,2%.
A taxa de vagas nacionais, publicada em 30 de abril, foi de 7%, a mais baixa registrada para o período desde o início da pesquisa em 2012.
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